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O MEU TESTEMUNHO PROLON – Dia #4

Hoje é então o meu quarto dia da dieta da longevidade e confesso hoje estou bastante tranquila. Acordei cheia de energia e preparei o chá. Um hábito que vou manter no futuro: beber chá de manhã. Sinto que me ajuda a manter hidratada logo desde que acordo e isso sente-se na pele.

Aqui ficam alguns dos desafios que tenho sentido até este 4º dia:

- Gosto de cozinhar e acredito que para quem tem que cozinhar para os outros elementos da família pode ser difícil resistir à tentação de cozinhar refeições para todos e depois não poder comer.

- Tenho sentido saudades das minhas habituais refeições e sinto que precisamos ter foco e capacidade de resistir. Mas se aceitarmos isto como um desafio transitório e o benefício que vamos ter vale muito a pena.

- Uma das recomendações é não fazer exercício físico o que foi o que realmente me custou mais. Mas acabei por não cumprir exactamente e continuei a fazer os meus passeios de bicicleta mas mais leves e mais curtos.

Mas acredito que para muitas pessoas que não gostam de cozinhar nem de pensar o que preparar para cada refeição este programa de 5 dias pode ser muito vantajoso. Acho que pode ser até ótimo para pessoas que precisam de um plano alimentar super-estruturado e não querem o trabalho de preparar alimentos especiais ou monitorizarem os macronutrientes, como porções de gorduras, hidratos de carbono e proteínas.

Uma grande aprendizagem deste 4º dia:

Reconhecer a diferença entre a fome real e a fome “emocional”.

Ficamos com fome por vários motivos, e alguns deles não são motivos legítimos para comermos. Existe uma verdadeira fome "estomacal" (como quando o nosso corpo realmente precisa de nutrição), e há a fome emocional (quando procuramos consolo nos alimentos) e a fome de “boca” (quando queremos provar algo na boca ou a sensação do prazer de mastigação). Mas não ficamos por aqui... Também há a fome no tempo (todos temos um relógio biológico e, portanto, também estamos acostumados a comer em determinados horários), o stresse e fome emocional, e ainda temos o tédio, que muitos de nós se habituaram a combater com o gesto de comer.

Esta para mim foi uma das grandes vantagens deste programa, porque definitivamente aprendemos a entender a diferença. Com o passar dos 5 dias do programa, sentimos que o nosso corpo se vai acostumar a comer refeições com calorias restritas e acabamos por ter mais poder sobre a nossa mente. Por outras palavras, aprendemos que muitas vezes não temos uma fome real, mas um desejo do sabor da textura de algo que normalmente comemos. É uma grande lição que para quem quer perder peso e que vai conseguir aplicar na sua vida daqui para a frente.

Neste 4º dia, as refeições são muito semelhantes aos dias anteriores e o nosso corpo realmente começa a adaptar-se a esta maior restrição alimentar.

O QUE GOSTEI:

- sinto que o meu corpo está a mudar. Tenho a barriga lisinha, os abdominais super definidos e sinto a textura da pele mais hidratada.

- Tenho dormido muito bem e sinto-me bem disposta e cheia de energia.

- Já perdi peso mas sem ter perdido massa muscular (apesar de ser magra, sinto que perdi uma gordura corporal na zona das coxas que mesmo com exercício físico não conseguia perder)

- O trânsito intestinal fica super regulado e parecemos um relógio.

- Não senti fome ao longo do dia. O jantar foi saciante com a sopa e temos como sobremesa uma barrinha de chocolate que adoro.

O QUE NÃO GOSTEI:

- não poder ir ao ginásio fazer o meu treino habitual (fiz umas caminhadas e andei de bicicleta, mas com uma intensidade muito leve).

Já só falta mais um dia! Dia 5.

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